Chega a ser estranho como eu sou frequentemente lembrado dos meus desgostos pela vida...
Hoje enquanto fazia meu lanche na faculdade e observava as pessoas, como de costume, ouví o grupo que sentava na mesa ao lado conversar sobre as mulheres da sala deles. Sobre o par de seios enormes de uma. E a bunda de outra. E as pernas de outra. E até mesmo de uma possível combinação de todas elas. Como se estivessem montando um time de futebol, mas sem pontas... (fazer trocadilhos nos meus textos acabam com a seriedade deles, mas, ignorem! ...). E depois querendo os resultados. Querendo uma imaginação.
Quase engasgando com o meu simplório pastelzinho de frango, peguei minha garrafinha de coca e fui sentar num banco de madeira longe dalí, da cantina, das pessoas, de frente pra uma sala ainda em aula, em silêncio. Por alguns minutos fixei meu olhar no nada, e acabei meu lanche. Aí sim, pude fechar tranquilamente meus olhos e por alguns instantes mergulhar no pensamento que sempre me salva de tudo. A pessoa que amo.
Eu não posso ser hipócrita e dizer que não tenho desejos. Sim, tenho.
Não sou nenhum puritano em busca de santidade. Mas até mesmo em meus desejos eu busco um significado.
E aí penso em como eu amo você por completo. Em como eu gostaria de acariciar, beijar, sentir o cheiro, admirar, e na falta de controle ou até mesmo por brincadeira, morder, cada pedacinho do seu corpo. Um corpo vivo, que respira, que ama, que sente. Um corpo que eu desejo amar infinitamente e calorosamente, não apenas por me sentir atraído por cada partezinha dele, mas por nele, existir você.
E nos meus pensamentos você existe cada vez mais.
Assim como no meu coração.
quarta-feira, 16 de setembro de 2009
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