quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Bem que eu gostaria...

...de poder olhar pra trás.

De poder encontrar com os primeiros caras que traíram ou mentiram de forma descarada para uma boa mulher. De, provavelmente, encher esses caras de porrada. Tá, não isso, porque não sou violento.

Mas bem que eu gostaria de dar um bom susto nesses filhos da puta que ajudaram a gerar hoje esse grande pré-conceito (não é preconceito, é pré- mesmo...) existente entre boa parte das mulheres de que homem é safado por natureza. Não que eu esteja aqui para defender "o lado masculino" como alguns engraçadinhos fazem, mas não, não somos não.

A grande merda é que a maioria é CRIADA PRA SER. Ou porque o próprio pai foi um desses filhos da puta, ou porque a maioria dos amigos são uma turma de pegadores bombadinhos sem qualquer vestígio de neurônio. E, MUITO POR ISSO, eu tenho pouquíssimos amigos. Tenho asco de gente assim, já arrumei merda por causa de pessoas assim e arrumo de novo se ver alguém que prezo ser prejudicada(o).

Que vontade de agarrar alguns desses caras pela gola da camisa, enforcar um pouquinho e dizer PRESTA ATENÇÃO NO QUE VOCÊ TÁ FAZENDO, ANIMAL! OLHA A MULHER EXCEPCIONAL QUE VOCÊ TEM! É ISSO QUE VOCÊ QUER PERDER? JOGAR FORA ASSIM?

É difícil hoje estabelecer um grupo consistente de amigos (e também de amigas, o "mundo das mulheres" também anda bambo das belas pernas atualmente) que tenham por valores pessoais fundamentais a confiança, o respeito, a amizade. Que tenham o desejo de encontrar alguém com quem se entendam, se sintam protegidos (sim, homens também sentem necessidade de proteção), amados. Que possam cuidar, amar e também proteger.

As vezes falo que uma das coisas que eu mais tenho vontade de fazer é acordar ao lado de uma mulher, olhar ela com aquela carinha de sono, o cabelo todo esparramado, poder acariciar a bele, dar um beijinho, dizer que ela está LINDA e ir fazer um bom café para os dois.

E aí a pessoa pra quem falei isso ou RI ou diz que eu sou doido!

Que seja! Antes doido assim do que tanta coisa bizonha com que me deparo por aí.

Vou colocar uma frase aqui que também vai encerrar o próximo post desse blog que a tanto tempo estava parado:

Sinta-se à vontade se você quiser dar uma volta no passado comigo.

quinta-feira, 6 de maio de 2010

Megadeth - 24/04/2010 - Credicard Hall/SP


Torno a dizer que o Dave Mustaine é um perfeccionista infernal, não erra, não deixa passar nada... ao menos, não que eu tenha visto!



Finalmente tive a oportunidade de ver minha banda favorita ao vivo nesse dia. E pra minha felicidade após uma viagem tumultuada (e a volta foi mais ainda), como não houve banda de abertura, ganhamos cerca de 40 a 50 minutos a mais de show. Foi foda!

Setlist do show:

1. Dialectic Chaos
2. This Day We Fight!
3. In My Darkest Hour
4. Sweating Bullets
5. Skin O' My Teeth

6. Holy Wars...The Punishment Due
7. Hangar 18
8. Take No Prisoners
9. Five Magics
10. Poison Was The Cure
11. Lucretia
12. Tornado Of Souls
13. Dawn Patrol
14. Rust In Peace... Polaris

15. Trust
16. Head Crusher
17. The Right To Go Insane
18. She-Wolf
19. Symphony Of Destruction
20. A Tout Le Monde
21. Peace Sells
22. Holy Wars – Reprise


terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Metallica - 30/01/2010

Ainda estou sem palavras para descrever a maravilha que foi esse show, no estádio Morumbi.

Então vai uma das fotos que tirei enquanto tocavam "The Day That Never Comes" , e o setlist abaixo!





CREEPING DEATH
FOR WHOM THE BELL TOLLS
THE FOUR HORSEMEN
HARVESTER OF SORROW
FADE TO BLACK
THAT WAS JUST YOUR LIFE
THE END OF THE LINE
THE DAY THAT NEVER COMES
SAD BUT TRUE
BROKEN, BEAT AND SCARRED
ONE
MASTER OF PUPPETS
BLACKENED
NOTHING ELSE MATTERS
ENTER SANDMAN

STONE COLD CRAZY (Queen cover)
MOTORBREATH
SEEK AND DESTROY


quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

"2009"

2009...

Ano em que fui pra muitas festas com minha turma da faculdade e com amigos que fiz lá.
Churrascos, caldos, pizzarias, bares, bares e mais bares, sem dar vexame em momento algum.
E eu me sinto bem melhor agora, depois de tantos problemas e anos de exclusão social por minha parte, mas ainda há muito o que corrigir, muito o que melhorar.

Ano em que mais uma vez, me apaixonei, e amei, muito. E que mesmo não dando certo mais uma vez, não me arrependo, e mergulharia nesse mundo denovo. Amar é bom e triste é quem não sabe a verdade nisso. Obrigado por tudo que me fez sentir e por tudo que ainda sinto, Bárbara Faria dos Santos.

Ano de algumas confusões também, que foram mencionadas com destaque aqui no blog. Não me arrependo, de forma alguma, do que fiz. É triste perder um amigo. Não por isso, pois chances de uma conversa não faltaram, e nem pessoas dispostas a ver essa amizade continuar. Sou grato e amigavelmente fiél a elas. Mas as vezes, pra que a verdade prevaleça, um preço é cobrado. E esse foi o meu. Pago. Fecha a conta e passa a régua.

Ano em que me formei num curso superior. Sou agora Gestor em Logística, com registro no CRA saindo em breve. Sim, carimbo com meu nome e tal. "Elegante", no mínimo. Pois confesso que o curso, em si, foi fácil, bem, ao menos para mim. Um grande viva a todos os meus momentos de leitura variados, ao livros de lógica, psicologia, estratégia, negociações, filosofia, poder, ética. E humor também. Sem esse conhecimento eu não seria criativo ao ponto que me vejo sendo, tão menos meu pensamento seria rápido como é.

Ano, como mencionado no post anterior, do Hexa !!! Ver meu time, com o qual tanto celebrei em outras ocasiões, ser Campeão Brasileiro pela sexta vez (82,83,85,87,92,09), tendo um grande ídolo como técnico, e poder comemorar com milhares de pessoas na rua, foi maravilhoso. E teve um signifcado mais que especial pra mim, significado este que está na postagem anterior.

2009. Ano que daqui a pouco termina. 1 hora apenas. Estou postando da casa de minha avó, onde daqui a pouco sai um jantar excelente, sem a menor dúvida. Nessa casa até o que queima fica bom.

E que em 2010 eu possa continuar cumprindo com minhas metas (o cabelo crescendo, malhando pra recuperar meu corpo depois de tantos problemas, fazer uma tatuagem em algum tempo...), algumas das quais já comecei. Que eu possa me manter firme em meus valores e na minha palavra. Que meus amigos continuem comigo. Gleizer. Caio. Rodrigo. Amanda. Júlio. Thaismara. Bárbara. Tantos outros. Um em especial eu sei que breve ficará ainda mais distante, mas nunca distante do meu coração e da minha força. Que eu continue sendo abençoado com a capacidade de ouvir músicas tão boas, e poder dividí-las com quem quiser.

Salvando o mais importante para o final, que isso se aplique a TODOS com quem convivo. Aproveitem o novo ano e dêem o melhor de vocês. Muita coisa tá pra ser realizada. Um grande abraço e até ano que vem.

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

Canta bem alto, nação! Canta bem alto aí, vô !

Procurei me manter calmo, durante todo o curso do Campeonato Brasileiro deste ano. Não me unia a provocações aos outros times. Vendo a roubalheira continuar a comer solto, torcí arduamente para que o Vasco voltasse a chamada "Elite" do futebol nacional, e para que o Fluminense e o Botafogo nela permanecessem.

Rodada por rodada, falava de futebol apenas com um amigo, torcedor do Internacional, que está de parabéns pelo vice-campeonato, e com meu amigo Lucas, tricolor, pois enquanto, em silêncio, eu acompanhei a caminhada do Flamengo rumo ao topo, eu acompanhei a corrida do Fluminense, digamos, "pra ver a luz do sol novamente". E com muita felicidade, o Vasco cumpriu bem seu papel, e o Fluminense, de forma espetacular e que eu aplaudo de pé, também. Para completar a tranquilidade no Rio, Botafogo também permaneceu, embora de maneira tímida e complicada.

Assim como meu avô, assistia aos jogos em silêncio. E só quebrava esse silêncio quando acontecia gol. Quando eu chegava, como ele, na beirada do sofá, a medida que o Flamengo se aproximava da área adversária.

Com muito sufoco, apesar de tanta polêmica, e 2 gols tão chorados, o título veio. E o grito saiu. E eu soltei fogos do "telhado", agora 4º andar aqui de casa. Coisa que nunca havia feito nos meus 24 anos de vida. E fui pra festa depois. E hoje também. E me vestí com a camisa da Comissão Técnica do Flamengo, de gola, calça social preta. Camisa essa, que foi presente do meu avô, quando o Flamengo foi tri-campeão pela quarta vez, com o tão lembrado gol de falta, do Pet.

Avô este com quem assistí inúmeros jogos do Flamengo. Com quem comemorei muitos títulos. Até mesmo em 87 e 92, quando era um bebê e uma criança, respectivamente. Avô que, durante sua companhia sempre agradável, me cantava músicas antigas do Flamengo, de marchinhas de carnaval, de festa. Vou deixar aqui, uma pequena canção, que muito dele ouvi, que nunca encontrei nome, ou letra, na internet. Essa festa, esse título e essa música ficam pra mim, dedicadas a memória de meu avô, José Maria Barbosa, que partiu deste mundo no ano de 2005.

♫ Eu sou Flamengo e não disfarço de ninguém,
De 5 brasileiros 6 fãs o Flamengo tem!
Sou fã do clube não sou mascarado,
E acho que o jogo se decide é no gramado
E quando joga não dou mole é pra valer, sei ganhar não sei perder, sou doente meu irmão
Eu sou Flamengo e a torcida que se preza faz macumba chora e reza pro Mengo ser Campeão! ♫


Valeu Flamengo, Hexa Campeão Brasileiro!



quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Razões...

Tenho razões pra acreditar que se eu continuar me arrebentando com essa ansiedade em demasia por conta dos jogos do meu Flamengo, terei um "treco" no coração. Ter o treco não é bom, mas a razão do treco é. E como é.

Quase 2 meses se foram desde a última postagem, e a razão pela qual me ausentei daqui, além da mais óbvia, a falta de ter algo para escrever, foi meu comprometimento com os deveres da faculdade. E me dediquei a estes. Mas já não sei a razão disso.

Deveria estar me sentindo ótimo agora, só me falta apresentar o TCC, e estarei formado, pronto para mais uma vez retornar ao trabalho. Deveria estar me sentindo melhor ainda por ser o aluno com as notas mais altas, na média, de 3 turmas até agora. Mas não estou, e realmente não sei a razão disso.

O que eu sei de verdade é que tenho me sentido distante, não no sentido literal, de quem amo. Sentimentos distantes, por mais que estejam sendo falados, transpirados, pensados. As vezes as vontades tomam conta dos pensamentos e, quando não há nada a se fazer, elas machucam. Fazem chorar. E você me dá tantas razões pra não me sentir assim...

E procurar razões, é outra coisa que me incomoda...

terça-feira, 29 de setembro de 2009

Um vidro, outra vida.

Saí, de fato, mais cedo hoje, mas tarde para pegar o ônibus no bairro onde estudo, porém não tão tarde pra pegar uma carona e um outro ônibus na rodoviária.

Fui como de costume lá para os bancos da frente, pois sabia que aquele ônibus iria encher.
E foi enchendo.

Não reparava em nada com exceção da música que ouvia nos fones e nas chamas distantes nas construções da csn, com o vidro fechado, até que, pelo reflexo, vejo uma mulher parar em pé, de frente para onde eu estava. Do meu lado, uma senhora mais velha se oferecia para segurar a bolsa dessa mulher, que, pelo que imagino, tem entre 25 a 30 anos. Linda. Linda demais.
Olhei enquanto pude de frente, de cima a baixo, mas acho que a correria e minha desatenção atrapalharam, e logo o ônibus voltou a se mover, e eu olhei pro outro lado. O lado do vidro.

E foi por ele em que reparei, de fato, nesta mulher. Olhos escuros, um certo tom sombrio na maquiagem. Pele branca. Pálida. Aparentemente lisa. Cabelos pretos longos, beirando a cintura, com um cheiro delicioso. Roupa também preta, longa. Aparentemente uma empresária. Relógio e acessórios visívelmente caros. E a roupa longa e séria não impedia que seus atributos fossem admirados.

Me perdí naquele reflexo, admirando cada detalhezinho daquela mulher. Os traços no rosto. Um pequeno corte perto dos lábios que me deixou imaginando o motivo por um bom tempo. O pescoço branco, chamando. Até notar que, pelo mesmo vidro, ela olhava pra mim também. E foi assim, durante 10, 20, talvez 30 minutos. Muitas vezes o contato se perdia, e ela tornava a olhar para o vidro, para ajeitar o cabelo, e me procurava com os olhos, enquanto eu fazia o mesmo.


E ela desceria antes de mim. Ainda pelo vidro, ví ela puxar a corda para dar o sinal.

Já havia desanimado, mas ela tornou a encontrar meu olho. E me deu um sorriso espetacular.
Que foi prontamente, instantâneamente, retribuído.
E com os olhos acompanhei ela descer do ônibus, ainda sorrindo.

Ganhei o dia.