quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Contradições, Convenções... "C"heção de saco, isso sim.

As vezes eu me pergunto se o mundo que eu vivo é bizarro, ou se eu sou bizarro nesse mundo em que vivo.

Digo isso pelas "comparações" bobas, convencionalismos sociais engraçados e moralistas que, são engraçados apenas para poucos que, felizmente, conseguem enxergar muitas coisas com "olhos de humor", sem preconceitos, opiniões pré-formadas sobre as coisas, e por aí vai.

Vamos a elas? Sim? Então vamos.

Uma antiga conhecida, de Curitiba, me chamava de "metaleiro carinhoso". Ela me achava o "sr. diferente", mais uma vez dizendo, do "convencional" metaleiro. Supostamente agressivo, mal-humorado, ignorante, um resumo bem colocado -> o "Brutus" da parada.
Eu achava engraçado porque ela falava isso pras amigas dela como se fosse uma coisa super estranha, e sempre foi muito natural da minha parte. Carinho, romantismo, etc. São coisas as quais sou apegado. E me dedico.

E porra, eu escuto metal sim, de coisas mais tranquilas ao extremo do extremo, e dando uma puxada do tio Ozzy aqui só pra aliviar a tensão, what's your FUCKING problem with that???

E isso também me lembra minha mãe. Nos anos em que estava estudando no SESI, eu chegava de lá exausto, eram 45 min. de ônibus, e o sono pesava. Muitas vezes passei do ponto de casa e acordei do outro lado da cidade. Pra não dizer que fui acordado lá. Chegava em casa as vezes, ligava um som, esborrachava na cama e dormia. Mas em uma ocasião em que eu não estava dormindo, ouví minha mãe comentar com a empregada, enquanto tocava "Captor of Sin", da banda Slayer: "- Vê se pode... como é que consegue dormir com uma barulheira dessas?"

Digo que durmo e durmo MESMO. Capoto. Hiberno legal. Nada melhor que um thrash extremo pra relaxar, dormir, e coisas assim. Muito útil também em casos em que eu tô com o emocional abalado e preciso me manter numa boa.

E enquanto escrevo coisas sobre metal aqui, to aproveitando um bom e velho (e morto) Ray Charles. Sim, adoro clássicos. Tanto clássicos de nome como Ray, quanto clássicos de "música clássica" mesmo. Mozart e sua tchurma.

Estou deixando meu cabelo crescer (e tá uma bagunça no momento) em plena fase de ter que conseguir emprego e que vou me formar.
Café me dá um sono enorme.
Adoro sorvete no frio.
Não acredito em Jesus Cristo, mas acredito em deus. Isso me lembra algumas pessoas engraçadas que tem até um certo apavoramento em escrever deus com letra minúscula. É quase a mesma coisa que falar "Voldemort" em Hogwarts, ou pedir carne de porco numa churrascaria Corinthiana. Acho que deu pra entender.


E eu desisto de tentar entender. Dá a sensação de que as convenções estão aí fazendo páreo com as religiões, as raças, e tudo quanto é tipo de coisa que no final das contas só promovem uma coisa: Coesão social. Afastar as pessoas umas das outras.

E, sem mais,

CHUUUUUUUUUUUUUUUUPA sociedade escrota ! #METALUPYOURASS !